Tempo Seco e Problemas Respiratórios

Mais comum no inverno, a baixa umidade do ar e o aumento da poluição atmosférica das cidades, aliadas às queimadas e ao desmatamento, favorecem a ocorrência de crises de alergias respiratórias como rinite, bronquite, asma e faringite, e de contágio por infecções respiratórias como griperesfriado e pneumonia.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade do ar ideal é em torno de 60%. Algumas capitais do país chegam a registrar taxas inferiores a 20%, dentre elas São Paulo e Brasília, onde há maior liberação de poluentes como o monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2) e material particulado pela queima de combustíveis. Os altos níveis de poluentes atmosféricos nas cidades podem levar ao desenvolvimento de doenças respiratórias e de câncer de pulmão.

Estas condições climáticas causam ressecamento da pele e mucosas levando aos sintomas de irritação nos olhos, nariz e garganta, sangramento nasal, além de tosse e falta de ar, mesmo em pessoas saudáveis, sendo que crianças e idosos são os mais afetados. Já portadores de doenças alérgicas como rinite e asma podem sofrer com crises de piora dos seus sintomas, como espirros, coceira e congestão nasal, tosse, falta de ar e chiados no peito, principalmente se não estiverem sob tratamento adequado. Pessoas com enfisema pulmonar (DPOC) também podem ter mais dificuldade para respirar, piorar a tosse e aumentar a produção de escarro.

Além disso, doenças infecciosas como griperesfriadopneumonia e sinusite também podem ocorrer com mais frequência com o tempo seco, pois a baixa umidade favorece a propagação de vírus e bactérias pelo ar.
Quer saber como combater os sintomas causados pelo tempo seco? No próximo artigo trarei algumas dicas para te ajudar a enfrentar a baixa umidade e se prevenir de doenças respiratórias.

Dr. Helder Vinicius Ribeiro
Médico Pneumologista
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Ponta Grossa – PR